Ideias Inertes

[REVIEW] Hollow Knight: Silksong

Depois de quase 70 horas eu finalmente terminei Hollow Knight: Silksong. Antes de tudo, é simplesmente bem mais do que eu esperei nesses anos todos em que ele esteve em desenvolvimento e superou as minhas expectativas que estavam lá no alto.

O jogo em si

Sobre as partes que compõe o jogo, vou começar pela trilha sonora do Cristopher Larkin, que é mais uma vez sensacional e recheada de ótimas composições que evocaram em mim diversos sentimentos, desde tensão, alegria, e a tão esperada melancolia que a série Hollow Knight nos passa.

Apesar da trilha ser bem extensiva, eu diria que as minhas músicas prediletas foram Cogwork Core e Cogwork Dancers que são faixas que fogem um pouco do que você espera da série.

Um outro ponto super positivo do Silksong é a arte, novamente o Team Cherry nos entrou um lindo jogo com cenários variados cheio de detalhes, seja no plano principal ou no fundo dos cenários com belos efeitos de parallax. Apesar de cada área ter uma vibe bem única, tem algo em comum entre elas que é o sentimento de opressão e desolação que elas passam, sentimento esse que se intensificou quando eu finalmente cheguei na Cidadela.

Mecanicamente o jogo se controla e responde muito bem, de início eu estranhei um pouco a movimentação da Hornet, mas depois me acostumei de tal forma que certas partes de plataformas fluíam de uma maneira tão gostosa que me fez apreciar esses desafios e perceber o quão bem pensado eles foram.

Uma outra mudança deverás interessante quando comparado com seu predecessor é o fato da Hornet não ser uma protagonista muda, enquanto que no Hollow Knight você apenas ouvia o que os habitantes de Hallownest e arredores tinham a dizer, em Silksong a Hornet é uma interlocutora bem ativa, e ainda falando sobre a Hornet, que crescimento de personagem que ela teve do jogo anterior para esse. Não fica claro quanto tempo se passou dos eventos do primeiro jogo, mas ela mostra um lado bem responsável e disposta a ajudar os insetos de Fiarlongo.

Pontos negativos

Como nem tudo são flores, eu achei a quantidade de salas de combate um pouco exageradas, e que em determinados momentos me causaram um certo cansaço em relação ao jogo. Dito isso os inimigos e chefes aqui apresentam uma movimentação mais complexa e que talvez exija mais de seus reflexos.

Considerações finais

Como mencionado anteriormente, o fato da Hornet falar foi uma mudança positiva que me fez me conectar com a sua história. É um jogo que entre seus temas ele aborda a exploração da fé, maternidade e assumir a responsabilidade pelos seus atos.

Totalmente recomendado para pessoas que são fãs de jogos de plataformas mais difíceis.